Artefactos-Pictográficos Politécnicos
Politécnico de Viseu – Portugal, 2021.
Ferro, betão e tinta
85 x 408 x 356 cm
Artefactos sem tempo, de betão e tinta. A ligação entre a cor e as formas, enuncia a ligação intuitiva que se estabelece entre as partes (alunos, professores, funcionários, etc..) para formar um todo (40 anos do Instituto Politécnico de Viseu).
A União de todos os módulos faz a unidade, tal como o IPV, que celebra os 40 anos, é a unidade de todas as suas valências, cursos e escolas.
Integrada no polo principal do Instituto para ver, tocar, sentar ou deitar, uma escultura que não é só para olhar. Pensada para estabelecer um novo espaço, como se de uma peça de mobiliário urbano se tratasse, definindo eixos de encontro, até uma nova “praça”, esse local específico marcado pela escultura que é – afinal – a totalidade do IPV e de quem o integra.
ARTEFACTOS PICTOGRÁFICO-MODULARES 40 resulta de um processo aberto à participação comunitária, nomeadamente de quem integra e corporiza o IPV, no presente e ao longo dos seus mais de 40 anos de existência. A linguagem utilizada radica na linhagem dos Elementos-Pictográficos (João Dias) de que existem exemplares em Viseu, Tondela, Castelo Branco e São Francisco (E.U.A).
Esta criação de arte para espaço público, uma iniciativa de arte participada, traduz simbolicamente o IPV e cada uma das suas escolas, numa composição formal perene e em cada um dos seus elementos individuais não se sobrepõe, antes contribui, para a forma final.
Esta obra desenvolveu-se ao abrigo do «Programa de Apoios Especiais do PV – Call 4 Projectos “Fora de Competição”».